Tuesday, January 29, 2008

Caso 54 (Gestão de Empresas)

O Homem-Aranha, o Batman e o Super-Homem encontram-se num bar de alterne. Depois de beberem uns copos, o Homem-Aranha e o Batmam, aproveitando que o Super-Homem estava alcoolizado, conseguiram persuadi-lo a vender-lhe, por um preço bem inferior ao valor de mercado, o seu apartamento. O contrato foi feito no computador portátil do dono do bar!
Como o negócio foi frutuoso, o Homem-Aranha e o Batmam resolver aplicar um método similar; persuadiram o Peter Pan de que o carro dele tinha uma grave avaria irreparável e que a qualquer momento poderia explodir, conseguindo desta forma que ele lhes doasse o carro; com medo que ele se arrependesse, o negócio foi feito por escritura pública.
O problema aconteceu depois dias depois! Noddy, dono de um bar concorrente, contratou dois incendiários para colocar fogo no bar, quando este estava completamente cheio.
Em consequência do incêndio, morreram 10 pessoas! Só não foi pior, devido à coragem de Dartação, Aramis, Atos e Portos que, partiram a porta da casa ao lado – para desgosto do dono da casa, que exige ser ressarcido – de forma a conseguirem a entrar no bar e apagaram o fogo. No entanto, a bravura dos quatro, teve uma inesperada consequência: Portos morreu carbonizado.
Dartação, que desde há anos vivia uma paixão incógnita com Portos, ficou desolado! E, no funeral do seu homem amado, jurou vingança. Durante semanas, na penumbra da noite, procurou os incendiários; quando encontrou um deles, atou-o a uma árvore, regou-o com gasolina e, quando se preparava para lhe puxar fogo, sentiu uma voz, que lhe exigiu compaixão. Soltou o incendiário e chorou profusamente, arrependido de não ter tido coragem para assumir o seu amor impossível…

Sunday, January 27, 2008

Caso 53

Mafaldinha é uma menina amorosa, com um coração terno e cheio de amor para dar. Um encanto de petiza apesar de, para ser honesto com os meus alunos, não ser propriamente uma jovem inteligente. Sem eufemismo: Mafaldinha era tontinha! A sua melhor amiga era Cinderela, bem mais sensual e inteligente, embora com um coração podre de maldade.
Porque queriam ir passar 4 dias ao Sudoeste, com os seis amigos Huginho, Luisinho e Zezinho, Cinderela, miúda de 17 anos, resolveu vender anéis de bijutaria, como se fossem verdadeiros, às velhas da sua aldeia!
Importa referir, que Cinderela tinha nascido e crescido na aldeia de Cabeça Magra, onde era normal as raparigas casarem antes dos 20 anos.
Para viajar, adoptaram como transporte a “boleia”: para o conseguir, simulavam que Mafaldinha estava doente, o que não era especialmente difícil, porquanto ela tinha naturalmente um triste aspecto!
Foi nessa altura que conheceram Francisca, a Avozinha, toda vestida de encarnado, com um capuz vermelho. A malícia de Cinderela, persuadiu a idosa senhora a doar-lhes o carro; para o conseguirem, convenceram a senhora a fumar haxixe e, depois de perder o discernimento, a doação foi realizada num guardanapo de papel, com caneta de tinta permanente, após as três terem lavado cuidadosamente as mãos.
Já foi no carro, que as duas meninas e os três amigos, fizeram um contrato solene: obrigaram-se a ser amigos para toda a vida, sendo que, reciprocamente se obrigaram a nunca casar!
Quid Juris

Caso 52

O amor de Julieta é o Dartacão e ela é a predilecta do seu coração! Ele e os seus três amigos inseparáveis, correm grandes perigos, mas todos juntos e todos por um, enfrentam os perigos da noite do Porto! Até que um dia, porque há sempre um dia, que até pode ser de noite, um dos amigos, Aramis foi baleado numa perna, pelo segurança de uma discoteca em plena discoteca, sendo que em consequência desse facto, a perna foi amputada! Tudo aconteceu, porque Aramis rejeitou os avanços eróticos de Richilieu, o dono da discoteca.
Tolhido de raiva, Dartacão abateu-o a tiro e fugiu para sua casa, onde teve o desgosto de sua vida, ao ver Julieta nos braços do Conde Rocheford, que a tinha seduzido pela oferta de um anel de diamantes e uma viagem de férias ao Bangladesh, Dartacão, atirou-se do décimo primeiro andar!
Quid Juris

Monday, January 21, 2008

Sexo

Agora que consegui captar a atenção dos leitores do blogue, deixo duas breves notas: alguns casos têm propostas de correcção, elaboradas pelos discentes com melhores notas nos casos. Com isto vou ao encontro de "velhas" solicitações de leitores e alunos!
Já que alterei, também dividi os casos entre Introdução ao Direito e Obrigações, tornando mais fácil a sua consulta, através dos "marcadores"!
Bom estudo...

Friday, January 11, 2008

Caso 51 - Obrigações (Turismo e Serviço Social)

Maria, perdidamente bela, sensual como ninguém, passeava junto de uma obra e, depois de ouvir uns piropos menos delicados, decidiu responder em silêncio, fazendo um gesto, para o qual usou apenas um dedo da sua mão direita. Indignado, um trolha, atirou-lhe dois tijolos acertando-lhe na mão, partindo-lhe uma unha! Maria, histérica, gritou como se estivesse em pleno parto, exigindo ser conduzida de urgência a um hospital ou a uma manicure.
No trajecto, houve um acidente! O condutor do táxi, Fred, empregado de Manuel, distraiu-se a contemplar uma jovem que se apresentava com uma mini-saia ousada, não conseguiu ver um poste de electricidade e chocou, sendo que do acidente, resultou a morte de Maria!
Indignada, Angelina (namorada de Maria) e Matilde (mãe de Maria) exigem indemnização ao trolha, ao Fred, ao Manuel e à menina da mini-saia sensual!
quid Juris

Adenda: Proposta de correcção por Daniela Perdigão

Responsabilidade Civil é obrigação de alguém indemnizar os prejuízos que causou a outra pessoa, distinguindo-se a mesma entre responsabilidade civil extracontratual e contratual, sendo que a primeira, resulta da violação de direitos absolutos ou da prática de certos actos que, embora lícitos, causam prejuízo a outrem, ou seja, não emerge de nenhum contrato, e a outra resulta da falta de cumprimento das obrigações emergentes dos contratos, de negócios unilaterais ou da Lei. Relativamente ainda à responsabilidade extracontratual, há que salientar que esta se divide em três tipos: responsabilidade por factos lícitos, responsabilidade por factos ilícitos e responsabilidade pelo risco. Pode continuar a ler aqui!

Tuesday, January 08, 2008

caso 50 (recuperação Turismo)

Maria, a nossa patética heroína, lá continua a sua vida, embora cada vez mais confusa em relação à sua orientação sexual, depois de tantas oscilações que foi vitima, nestas mal fadados casos práticos!
Desta vez, para não complicar a vida ao discente, não vamos casar ou fazer Maria apaixonar-se, cortar a cara de alguém ou mergulhar em 500 metros. Vamos ser simpáticos para a Maria, de forma a penitenciar-nos das maldades que lhe fizemos!
Maria, carenciada de dinheiro, decidiu ser prostituta, tendo para o efeito assinado com Juvenal, um contrato em que se obriga a trabalhar para ele seis meses, recebendo 5000 Euros por mês!
Dois meses depois, quis abandonar a actividade, apesar de Juvenal ser contra. Ainda nessa altura, começou a falsificar obra de arte contemporânea, vendendo-a como autêntica, a compradores menos diligentes!
Um deles, quando detectou o logro quis desfazer o negócio: mas ela ameaçou que iria divulgar umas fotos íntimas do mesmo! O senhor, padre na freguesia, acabou por comprar as obras de arte!
Com outro dos seus clientes – Arnaldo - , que tinha medo de perder a casa por uma divida anterior, combinou fingir comprar-lhe a casa, de forma a defende-la dos credores Arnaldo. O contrato foi feito num guardanapo de papel, com caneta de tinta permanente! Quando Arnaldo quis a casa, Maria disse que era dele e recusou-se a devolve-la!
Quid Juris