Friday, January 22, 2010

Caso 81


Era daquelas manhas que podia perfeitamente ser de tarde! Até porque se quisermos ser amigos da verdade, afirmar que uma manhã podia ser uma tarde é uma daquelas expressões, que apesar da exuberante beleza poética, sinceramente não quer dizer nada, pelo que o desgraçado discente que vai ter de resolver o presente caso prático, perde o seu precioso tempo, lendo um lindo texto, repleto de expressões desinteressantes, num longo parágrafo que, sejamos honestos, não serve para absolutamente mais nada do que aumentar a sua ansiedade!
Bentinho e Capitolina cresceram como irmãos, desde a mais pura das idades, partilhando brinquedos e cumplicidades, penicos e fraldas, lágrimas e sorrisos, como dois verdadeiros irmãos, que só não tinha sangue comum, porquanto Bentinho era filho de seu pai e Capitolina de sua mãe, que se casaram depois e tiveram um filho comum, “Venâncio”, “meio irmão” dos nossos dois heróis!
Bentinho começou a trabalhar aos 18 anos num call-center onde ganhava um disparate de pouco dinheiro: ainda assim, porque era rapaz poupada, quando Capitu – diminutivo de Capitolina – fez 17 anos, ofereceu-lhe um iphone, um ramo de acácias e uma moto 4, comprada com o dinheiro da herança de uma velha, que pensava ser avó dele!
Bentinho ganhou ainda um disparate de dinheiro com outro negócio: para ajudar um politico que tinha metido dinheiro ao bolso, fingiu comprar 10 apartamentos, que sendo do politico, ficaram em nome dele, de forma a que a trafulhice não fosse descoberta!
Não sei se já referi, mas o meu bom aluno por certo já percebeu, que Bentinho e Capitu, criados como irmãos, amavam-se como homem e mulher, passando fogosas noites de amor casto, nos braços tenros um do outro, pormenor terrivelmente importante na vida deles, mas que me parece irrelevante para o caso prático!
Contrariamente ao facto de Capitu, após ter descoberto sms comprometedoras no telefone de Bentinho, ter trocado o seu amado que afinal não a amava tanto assim, teve um surto de ciúmes daqueles muito complicados e colocou veneno na caipirinha dele. Por um daqueles mistérios da vida, ele sem nada saber trocou os copos e foi ela a beber o caipirinha envenenada, tendo falecido enquanto dormia!
Bentinho ficou tão triste que começou a consumir cocaína! O seu fornecedor tinha 13 anos e tinha sido baptizado com o nome de Escobar, um lindo rapaz que usava um piercing na narina e tinha um caderno dos Simpsons! A história de vida de Escobar, faz este que vos escreve verter lágrimas só de pensar, pelo nada vou contar ou espero pelo teste para o fazer!
Mas o que vos conto agora, foi aquele triste e fatídico dia, que salvo erro até era de noite, em que após consumir cocaína em demasiado, Bentinho entrou na Estig com uma pistola e matou 6 professores; ainda tentou matar o de Direito, mas ele estava a fumar um cigarro à varanda, pelo que saiu ileso da carnificina. Nesse dia, o sortudo fumador, comprou uma cigarreira a dizer: Fumar não me matou!
QUID JURIS

Caso 80

Era daquelas manhas que podia perfeitamente ser de tarde! Até porque se quisermos ser amigos da verdade, afirmar que uma manhã podia ser uma tarde é uma daquelas expressões, que apesar da exuberante beleza poética, sinceramente não quer dizer nada, pelo que o desgraçado discente que vai ter de resolver o presente caso prático, perde o seu precioso tempo, lendo um lindo texto, repleto de expressões desinteressantes, num longo parágrafo que, sejamos honestos, não serve para absolutamente mais nada do que aumentar a sua ansiedade!

Bentinho e Capitolina cresceram como irmãos, desde a mais pura das idades, partilhando brinquedos e cumplicidades, penicos e fraldas, lágrimas e sorrisos, como dois verdadeiros irmãos, que só não tinha sangue comum, porquanto Bentinho era filho de seu pai e Capitolina de sua mãe, que se casaram depois e tiveram um filho comum, “Venâncio”, “meio irmão” dos nossos dois heróis! Viviam ainda com Martinha, de dezasseis anos, que os pais desejavam adoptar, porquanto era órfã de pais vivos, por desde sempre ter sido abandonada!

Bentinho começou a trabalhar aos 16 anos num call-center onde ganhava um disparate de pouco dinheiro: ainda assim, porque era rapaz poupada, quando Capitu – diminutivo de Capitolina – fez 17 anos, ofereceu-lhe um iphone, um ramo de acácias e uma moto 4, comprada com o dinheiro da herança de sua mãe, falecida desde o dia em que morreu!

Não sei se já referi, mas o meu bom aluno por certo já percebeu, que Bentinho e Capitu, criados como irmãos, amavam-se como homem e mulher, passando fogosas noites de amor casto, nos braços tenros um do outro, pormenor terrivelmente importante na vida deles, mas que me parece irrelevante para o caso prático!

Contrariamente ao facto de Capitu, após ter descoberto sms comprometedoras no telefone de Bentinho, ter trocado o seu amado que afinal não a amava tanto assim, por um novo vicio chamado cocaína, vendendo todos os seus bens para comprar o produto e, quando mais nada tinha de seu, deu em assaltar velhas daquelas muito velhas, para que com o produto do roubo comprasse o produto do seu vício!

O seu fornecedor tinha 13 anos e tinha sido baptizado com o nome de Escobar, um lindo rapaz que usava um piercing na narina! A história de vida de Escobar, faz este que vos escreve verter lágrimas só de pensar: violado por um dos muitos namorados da mãe, vivia com uma tia após a prisão dos pais, ia à escola quase nunca, passando os dias e as noites onde o vento o levava, vivendo dos rendimentos que a venda de droga lhe proporcionava! De seu, tinha uma casa que a avô lhe dera em testamento, mas a sua tia matreira, logo a venderam, para usar o dinheiro para sustentar um jovem rapaz de 20 anos, que ela amava com muito ciúme!



Wednesday, January 13, 2010

Caso 79

Era uma vez, porque todas as boas histórias devem começar com era uma vez, três trigémeas que ainda por cima eram irmãs, de nomes Ana, Aninha e Anocas. Os pais morreram de uma forma tão tragica que eu nem tenho coragem de contar como foi, quando as manas tinham 12 anos!
Ana aos 13 anos foi abusada sexualmente por um tio, com quem morava desde a morte dos pais!
Aninha aos 16 anos foi presa, após assaltar uma velha daquelas muito velhas, desesperada para arranjar dinheiro para heroína: a Aninhas, não a velha!
Anocas aos 17 anos engravidou de um gajo muito rico, casou com ele e comprou uma bicicleta com bolinhas amarelas que tinha visto numa loja ao pé do liceu!
Quid Juris